Avenida Infante Santo, 69 a-c,
1350-177 Lisboa, Portugal
+351 213 939 340
geral@msa.com.pt
Existem muitas situações em que nos deparamos com o que está acima de nós. Quando procuramos algo transcendente. Onde procuramos descanso. Quando a nossa visão se perde por não compreender o limite. Quando a posição humana esperada muda para expor o teto, a sua configuração ganha importância. O plano paralelo ao pavimento de um edifício é finito. No entanto, pode conter elementos que alteram a sua geometria contida. A posição de um doente num hospital é muitas vezes confrontada com o tecto. De que plano necessitamos quando a fragilidade nos é imposta? Que elementos alteram a nossa perceção de nós próprios? Neste contexto, exploramos hipóteses que, sem descurar todas as instalações necessárias ao bom funcionamento do espaço, envolvem o observador em algo mais. O conforto que o espaço induz é um fator indissociável de valorização do ato de cuidar.
O Cone
Num espaço concebido para acolher doentes que necessitem de cuidados primários e onde o nível de higiene é elevado, como é o caso de uma unidade de cuidados intermédios, a solução deve garantir a estanquicidade entre os revestimentos. O cone surge como um volume selado capaz de alterar o limite. Ao introduzir concavidades acima do plano onde os pacientes se encontram em forma de cones, entendemos que a visão é mutável. As sombras alteram-se com a luz natural presente ao longo do dia. No topo do cone foi introduzida uma luminária que pode ser operada pelo paciente, permitindo-lhe controlar o seu espaço durante a recuperação, potenciando os movimentos. A luz cria um jogo de sombras que pode ser ao mesmo tempo calmante e estimulante, dependendo da intensidade induzida. A iluminação artificial indireta, não apenas “clínica”, introduz intimidade no espaço, aproximando-o do conforto de uma casa. A cor da superfície do cone é amarela, uma cor energética distinta do branco predominante. Estes estímulos potenciam a humanização do espaço. A apropriação dos sentidos à escala em que nos encontramos.
O paralelogramo trapezoidal
Nos espaços interiores é imprescindível a associação de iluminação natural quando é possível incluir claraboias. O trapézio quebra o plano paralelo ao chão. Uma abertura que associa a visão do céu. Este atrai os elementos para o interior com a presença da luz solar. Com o som da chuva. Com o som dos pássaros. Os sentidos despertam para quem está em recuperação, para quem acompanha, para quem trabalha. O trapézio permite despertar ao mesmo tempo que protege, através do ângulo assertivo imposto no topo, na abertura. Esta abertura não só permite a entrada de luz natural, como também oferece uma vista do mundo exterior, que pode ser reconfortante e inspiradora. A iluminação artificial deve complementar as necessidades não satisfeitas. A possibilidade de alteração dos cenários do tejadilho permite o controlo espacial de cada ocupante, potenciando o conforto individual.
O plano lateral
Associar os bilhetes ao exterior permite que a natureza enriqueça a viagem. Existem vários caminhos num edifício clínico. Percorrida por quem acompanha, por quem cuida e por quem é cuidado. O plano paralelo ao chão abre-se também às sombras e aos reflexos. Também transforma e acalma a viagem. Os momentos que diferenciam, marcam e diminuem a fragilidade. Quando transportado na posição horizontal, para além de ser uma forma não tradicional de encarar o outro, induz vulnerabilidade. Acalmar o estado de espírito e aumentar a confiança é algo que a natureza permite. Ver o exterior e deixar que este invada o teto são fatores que ganham novas dimensões no bem-estar.
Permitir a reflexão é uma situação potenciada pela cor branca. O branco é a cor preferida porque é inerente a numerosos revestimentos amovíveis. As vias têm níveis de passagem para agentes muito importantes. Abaixo do teto circulam pessoas; acima do teto circulam as instalações. O branco não está apenas associado à visão ou à limpeza visível, mas também ao todo (branco como a combinação de todas as cores, teto como a combinação de instalações). A manutenção e a durabilidade são aspetos fundamentais. A solução não deve ignorar a passagem dos ocupantes, mas também garantir que esta se mantém eficaz e segura ao longo do tempo. É um investimento na qualidade do serviço e no conforto do ambiente hospitalar. Os elementos que compõem o forro e a forma como interagem com os ocupantes dos espaços permitem ambientes que não só facilitam a recuperação, como também melhoram o bem-estar emocional e espiritual. Além de ocultar o funcionamento essencial necessário à cura, o teto pode associar estímulos distintos.
Haverá mais formulários. Estes foram os escolhidos para esta análise. E procuramos sempre mais.
Escritórios S+A em todo o mundo
Avenida Infante Santo, 69 a-c,
1350-177 Lisboa, Portugal
+351 213 939 340
geral@msa.com.pt
Rua 31 de Janeiro, 12E, 6º Y,
9050-011 Funchal, Portugal
+351 291 215 090
funchal@msa.com.pt
Rue Beni Hendel Nº03 (ex Vaucluse), Résidence Albert 1er,
Bureau Nº 34, 1er étage, Hai Oussama,
Orão 31000, Argélia
+213 412 48 139
algerie@msa.com.pt
Rua Helena 275, 7º Andar CJ 73,
Vila Olímpia, São Paulo / SP
CEP 04552 050, Brasil
+55 11 3842 7279
br@msa.com.pt
Carrera 13 nº94A-44,
Oficina 406 Bogotá, Colômbia
+ 57 (1) 745 79 68/9
colombia@msa.com.pt
18 Dostyq street, Moscow Business Center
11th Floor, Office 36.2,
010000 Astana, Kazakhstan
+7 7172 72 95 96
+7 701 910 06 31
kazakhstan@msa.com.pt
133 Cecil Street, Nº16-01 Keck Seng Tower,
Sngapura 069535
+65 987 279 82
sg@msa.com.pt
Avenue d'Ouchy 66,
1006 Lausane, Suiça
swiss@msa.com.pt
2/F, 8 Duong so 66, The Sun Thao Dien,
District 2, Ho Chi Minh , Vietname
+84 28 3620 2481
vn@msa.com.pt
475 Washington Blvd, Marina Del Rey,
CA 90292, Estados Unidos da América
+1 310 439 3757
us@msa.com.pt