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A transformação da cidade como a conhecemos numa Smart City vai além das mudanças nas infraestruturas e da adaptação do edificado às novas tecnologias e à sustentabilidade ambiental. Tal e qual como ‘forças invisíveis’, a evolução para uma Smart City assenta numa conjugação holística de quatro critérios ou condições sine qua non.
Comecemos pelo primeiro: a oportunidade. Oportunidade tem que ver com os atuais tempos para elaborar, aprovar e implementar um Plano, que são incomportáveis. Basta pensar que, geralmente, os tempos de um procedimento em planeamento são superiores ao tempo de uma legislatura (quatro anos).
Neste contexto, questionamo-nos por que razão demora significativamente menos tempo a apreciação de um loteamento do que um Plano ou por que razão é que um Plano não é facilmente implementável?
A resposta é clara: porque ninguém confia em ninguém. Impera a desconfiança dentro da máquina da administração pública e esta contagia a relação entre o cidadão comum e o poder central ou local.
A falta de confiança leva a administração central a não confiar nos municípios, não atribuindo as competências necessárias para decisão de um Plano de ordem inferior ao PDM. E os municípios não confiam em nós, os requerentes, ainda que a lei nos confira a simplificação de procedimentos que deveria responsabilizar os técnicos municipais.
A falta de confiança é um verdadeiro obstáculo à resposta em tempo útil e perdem-se oportunidades económicas e de transformação das cidades, entre outras. E assim se mata o tempo essencial para construirmos as nossas cidades inteligentes. Não é nem amigável, nem inteligente.
Uma Smart City é, também, uma cidade coerente. A natureza tem todo o tempo para evoluir e só precisa do respeito do Homem. Contudo a Humanidade depende da natureza e a transformação que o ser humano opera no território precisa, igualmente, de tempo.
É verdade que, com o aumento gradual da população, o Homem ganhou maior capacidade de resposta aos desafios impostos pela evolução da sociedade urbana. Mas também é verdade que o tempo começou a faltar – tempus fugit. Ora, o combate à falta de tempo faz-se com organização e planeamento, quer dos tempos, quer dos lugares.
Hoje, para transformarmos (bem) o território, temos de nos apoiar na História, que nos ajuda a fazer escolhas revisitando experiências passadas, e na inovação de procedimentos, que nos ensina que ainda há espaço para a invenção.
As cidades sempre evoluíram e adaptaram-se melhor quando são pensadas com uma perspetiva global. No nosso território e nas nossas cidades é urgente voltarmos ao planeamento estruturado com visão de futuro. Durante anos procurou-se resolver o planeamento através de estudos e loteamentos e aprendemos que a soma de partes distintas raramente produz uma solução capaz. Isto é, o planeamento de uma cidade amigável e inteligente tem de ser coerente no seu todo.
A Smart City exige ainda uma base sólida, que abarca todo o território. As cidades sempre evoluíram no sentido de nos proporcionarem melhores condições de vida. Começaram por se preocupar com as nossas necessidades mais básicas, mas hoje exigimos muito mais às cidades. Agora, queremos as cidades inteligentes; cidades que nos ajudam a viver com mais tempo de qualidade.
A evolução das tecnologias digitais vai por aí e tem o dom de unir um conjunto de áreas até agora desligadas ente si – com o telemóvel controlamos o carro, gerimos o aquecimento da casa ou escolhemos os programas de televisão. A tecnologia está a libertar-nos das funções mais básicas abrindo mais espaço ao pensamento e à produção de conhecimento.
Estas alterações, que simplificam as nossas vidas, carecem de uma base física e de uma envolvente para crescer. Em termos urbanísticos, a base física é o território e a envolvente é o meio ambiente. O ambiente é, portanto, o elemento-chave para a nossa sustentabilidade e o território a nossa base sólida de implementação.
Por fim, a Smart City é uma cidade adaptável. E este é um critério de sucesso porque soluções rígidas, num tempo e num mundo em permanente mudança, não respondem porque não são amigáveis e raramente são inteligentes. O princípio das cidades inteligentes tem de ser dinâmico, encontrando soluções facilmente implementáveis e com custos suportáveis. Para estas situações o planeamento tem de ser claro, admitir adaptações, manter-se coerente e garantir os princípios ambientais de sustentabilidade que suportam a sua génese, a sua base sólida.
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