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O que sabemos e o contexto variável – Apelo à criatividade

Por Paulo Reis Silva, Senior Partner e Arquiteto

Não sabemos quando começou o descanso, o lazer, ou o turismo, mas sabemos que esta necessidade de fazer alguma coisa para além do trabalho existe quase desde sempre: “nesse dia descansou”[1]. Esta criação, ou invenção como a quiserem denominar, tem tido variados formatos ao longo dos tempos, mas podemos olhar para ela hoje como um aspecto que faz parte da nossa vida, até da nossa rotina.

Salvaguardando a questão de que existe muita gente que não tem acesso a este descanso, olho para a citação que transcrevi e vejo uma sociedade, sobretudo a ocidental que conheço, que incorporou plenamente o lazer e a viagem no seu estilo de vida, e o tem ampliado e aperfeiçoado das mais diversas formas.

Encontra-se de tal modo desenvolvido que nos dias de hoje a actividade do turismo representa uma fatia significativa dos negócios que se fazem pelo mundo inteiro, com mais de 10% de toda a actividade económica mundial e estimando-se que seja o 3º sector que mais emprego gera.

Estamos a viver um tempo de crise, crise associada a um evento que a tornou muito intensa, e que não estávamos à espera. De facto, estamos todos reduzidos a uma situação ímpar, o mundo todo na mesma barca.

Na verdade, sabemos, talvez, muito sobre muitas coisas, mas vivemos sempre numa grande fragilidade. Aqui reside a oportunidade. Somos arquitectos, projectamos cidade e espaços, projectamos, também, para o descanso, o lazer e o turismo.

Penso que no contexto actual, que vou denominar como altamente variável, temos a oportunidade de repensar o que não está bem, fazer crescer novas ideias e construir oportunidades. De facto, as crises vividas numa perspectiva orgânica, ou seja, como uma sociedade viva, fazem apelo a que valorizemos os nossos activos, aquilo que sabemos fazer bem, quer como país, quer como pessoas ou, mais especificamente, como arquitectos.

Muitas incertezas foram vividas ao longo dos tempos e muitas outras seguramente ainda virão. Mas numa grande incerteza vivida recentemente, o 11 de Setembro, ficamos face a face com a grande incógnita se o avião onde embarcávamos iria, ou não, explodir. Hoje achamos normais todos os procedimentos de segurança implementados e esquecemos que esta incerteza apenas levou ano e meio a dissipar.

Uma solução virá para esta pandemia do COVID e também a incerteza com que vivemos hoje vai desaparecer.

A actividade turística foi daquelas que mais sofreu nesta crise, mas também é uma actividade que está sempre a recriar-se, ou utilizando o alojamento que já existe, ou potenciando novos lugares. Os espaços existentes vão-se manter, não só porque são activos valiosos, mesmo que necessitem de upgrade, mas sobretudo porque os clientes, se gostaram, vão voltar.

Na última década assistimos em Portugal a um excepcional aumento da qualidade da oferta da oferta turística, para o qual contribuíram, incontornavelmente os arquitectos. É esse trabalho que precisamos de continuar a fazer.

As projecções do FMI apontam para que tenhamos uma recessão profunda gerada por esta crise que vivemos, mas que será de recuperação rápida. Vejo aqui uma excelente oportunidade.

Esta crise colocou-nos entre aquilo que sabemos e um contexto altamente variável que não controlamos. Esta situação exige que os arquitectos coloquem toda a sua criatividade ao serviço sociedade e das actividades económicas.

Criatividade, porque haverá que pensar os espaços em função do novo contexto, espaços flexíveis e adaptáveis, resilientes a este tipo de evento que nos atingiu,

Criatividade porque será necessário transformar exemplarmente o que existe potenciando de novo a actividade do turismo, o lazer e o descanso

Criatividade porque há que centrar o pensamento sobre o espaço para que a relação entre as pessoas não volte a ser abruptamente interrompida.

[1] Livro do Génesis 2,2

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