Hospital Central do Algarve
O projeto de arquitetura do Hospital Central do Algarve foi executado no âmbito de um Concurso Público para a execução de um Contrato de Gestão de Edifício Hospitalar no âmbito de uma Concessão de Parceria Público-Privada. Os terrenos destinados à construção do Hospital Central do Algarve situam-se no Parque das Cidades, perto do Estádio do Algarve. Após avaliação das características da rede viária envolvente à zona de construção do Hospital Central do Algarve, e avaliação das necessidades de acesso, com vista a responder aos principais fluxos de tráfego gerados por este novo empreendimento, previmos três entradas, baseadas na solução arquitetónica proposta e no programa funcional.
Conforme determinado no programa funcional, a ligação destas entradas à rede viária interna do perímetro do hospital garantiu a separação dos vários fluxos de tráfego, de acordo com a sua natureza, permitindo ainda todo um sistema de circulação dentro do perímetro do hospital, baseado em vias de dois sentidos e vias de sentido único. Assim, foram alcançadas condições de circulação compatíveis com os mais elevados níveis de segurança e conforto.
A “cidade hospital” deve ter um sistema que permita diferenciar claramente os muitos movimentos/deslocações para as muitas áreas de serviço do exterior e, ao mesmo tempo, garantir uma adequada relação de proximidade entre os serviços que necessitam tal proximidade. Como em qualquer cidade existe uma distinção entre zonas residenciais, zonas de serviços e zonas verdes; a “cidade-hospital” deve estar adequadamente inserida no território, pois as enfermarias de internamento necessitam de ambientes mais calmos e com vistas. A zona “hoteleira” da cidade é constituída por 4 torres paralelas onde se localizam as zonas de internamento. O projeto teve em consideração um vasto conjunto de critérios, dos quais destacamos: funcionalidade e conforto para os utilizadores das instalações; segurança, favorecendo a evacuação segura do edifício pelos seus ocupantes em situações de emergência; ergonomia, potenciando a qualidade ambiental dos espaços de trabalho; flexibilidade de utilização e capacidade de abraçar mudanças que impliquem a adição de novas equipas, tecnologias ou novos modelos de gestão (mudanças culturais); manutenção e conservação das instalações do edifício.