A programação arquitetónica contempla três frentes: a reabilitação, a criação de um novo edifício e a requalificação do espaço público. O terreno situa-se numa posição estratégica em Lisboa, com um papel relevante na malha urbana. O conceito relaciona o movimento entre duas ruas – com um espaço de uso público que liga os dois edifícios. A norte, o contacto com a cidade histórica é feito através da conservação das fachadas e da reabilitação do edifício existente; Na zona sul a interação é conseguida com um tecido novo, dinâmico e vibrante, através de uma construção de linguagem contemporânea. Os materiais escolhidos têm profundas raízes portuguesas promovendo uma transição suave entre os volumes contemporâneos e históricos.