Foi nesta perspectiva que esta intervenção foi abordada, como um apelo muito direto à modernidade e uma afirmação de uma arquitetura contemporânea em plena harmonia com o enorme nível de desenvolvimento que a cidade vivia. O projeto urbano propôs-se seguir uma estrutura linear estabelecida pelo Plano Diretor de Astana. A superfície reservada à construção deveria ter uma área bruta acima do solo de 353.805 m2, a dividir em 3 grupos de edifícios, correspondentes a quatro áreas de construção em quatro plataformas distintas. Em cada área a construir foi possível distinguir dois momentos arquitetónicos distintos que coexistem e se complementam no que diz respeito à definição e ênfase da “porta de entrada”.

A base (ao nível da rua) será ocupada por espaços comerciais ao longo da Rua Orynbor, mas também pela zona de entrada principal e átrios dos blocos residenciais. A restante área desta base será ocupada por lugares de estacionamento. As áreas residenciais distribuem-se pelas seguintes tipologias: estúdios, apartamentos T1 e apartamentos T2 e T3. A materialidade das áreas exteriores (a “pele” dos edifícios) baseou-se em critérios de baixa manutenção e longevidade, aliados à máxima qualidade arquitectónica e valor urbano, onde o acabamento exterior em forma de cortina de vidro com uma natureza reflexiva nos pisos superiores foi escolhido para conferir ao edifício mais leveza e uma aparência metálica.