O projeto incluiu a construção de um novo edifício com ligação física em passadiço ao edifício existente, obras de beneficiação e recuperação do edifício dos serviços prisionais, a construção de uma nova portaria e a requalificação dos espaços exteriores. O empreendimento está implantado no terreno orientado a nordeste/sudoeste, com a volumetria máxima de 11 pisos acima da cota soleira, articulados segundo eixos de comunicação próprios. Dois grandes pátios centrais intercalam os volumes e unificam o conjunto edificado. Todos os novos edifícios do complexo foram dotados de flexibilidade e capacidade modelar, antecipando possíveis reorganizações espaciais, caso a orgânica dos serviços assim o determine.
«O conceito passou por evocar uma maior proximidade entre a lógica tradicional de um edifício público deste tipo, num conjunto de escala humanizada, rigoroso mas não austero, dominante mas não dominador. Que assumisse a sua condição de instituição sem ter uma escala opressiva.»